#2 - Bellingham

Falamos ao vivo, direto da quentíssima Januária-MG, com um novo desenho e um projeto em andamento

Faz tempo que não nos falamos, hein? Desde o lançamento da newsletter, um pouco antes de eu meter o pé de Curitiba e mudar aqui pra Januária, no norte de Minas Gerais, a cerca de 1600km. Pois é, ainda estou sem internet e dando meus pulos pra produzir e pegar recursos. A ideia é que essa newsletter seja semanal.

MAS EU VIM FALAR SOBRE ARTE, NÉ

Tenho tentado tratar o desenho em si por etapas, mais seccionadas. Obviamente começo pelo traço, depois começo a colorir, e daí faço o acabamento. Percebi que gostava mais de dar a ideia de movimento e dobras do uniforme em cores alternativas às que uso, em vez de fazer tudo como se fosse o traço original (perceba que as marcas na camisa estão em um amarelo mais escuro, e as do calção estão em um tom mais claro, para gerar contraste). E o que não é tão complexo, mas uma área sensível, é a iluminação. Confesso que nunca dei muita atenção a isso nos três primeiros anos de ilustração digital, e em vez de inventar moda e atrapalhar a composição, prefiro sempre optar pelo menos. Menos é mais, via de regra, e isso se acentua quando você não entende muito de design gráfico.

Por que MENOS É MAIS? Pra não cair no erro de pesar demais a mão nos elementos e desequilibrar a peça, como nesse desenho acima, do Haaland. Uma prova de que eu preciso entender como fazer o desenho e o fundo conversarem melhor.

Esse rapaz de amarelo aí em cima, o inglês Jude Bellingham, é um estreante na minha galeria. Pra quem desenha, é sempre um passo bacana retratar alguém pela primeira vez. Cheguei a cogitar lançar uma série de cards de jogadores da atual temporada, mas já são muitos projetos e até agora nenhum deles foi concluído.

Por falar em projeto, vou deixar um aperitivo aqui sobre uma galeria que estou preparando. É sobre um cara que, além de ter jogado uma bola fenomenal, ainda tem grande representatividade pra sua classe:

Não que haja algo como “orgulho” em ser careca, mas caras como o Zidane tornam a condição menos vergonhosa. Posto o link para o álbum do Behance assim que terminar. Retratarei a fase inicial do Zizou na França, a passagem pela seleção e, claro, por Juventus e Real Madrid. Muito movimento e poses que resumem o que foi esse gênio.

Por hoje é só. Até semana que vem!