Z-O: O mano mascarado #1
Caio Muto entrou na Graw. Que mundo está esperando o nosso jovem motoqueiro?
O ano de 2024 começou e eu sou cheio de agradecimentos pelo que passou. 2023 foi um ano difícil, mas que terminou tão bem que eu sou incapaz de entrar em janeiro com pensamentos negativos. Do contrário: é hora de arregaçar as manguinhas.
Nesse exercício de sempre tentar encontrar um meio-termo, um conteúdo que seja coerente com a newsletter, percebi que não existe um. Não existe um tema universal que seja capaz de abranger tudo ou um rótulo que diga: tá, o meu substack fala disso. Simplesmente porque eu não faço uma coisa só da vida. E tá tudo bem, o importante é fazer.
Escrever roteiros e desenhar quadrinhos era algo que eu queria há muito tempo e, mesmo sem perceber, vim me preparando para tal. Z-O pode não ser o meu melhor trabalho, mas por ser o primeiro nesse sentido, me é muito caro. Há coisas que eu gostaria de falar que só mesmo a ficção e o humor me permitem canalizar isso de uma maneira que não seja prejudicial.
Portanto, acho que vale repetir que embora os personagens e os cenários sejam uma referência a um conteúdo mais voltado para crianças e adolescentes, os problemas encontrados em Z-O são dos adultos. Suas crises, lutas e missões são a de muitos brasileiros por aí. Era apenas isso que eu gostaria de frisar enquanto divulgo parcialmente o trabalho.
Por hoje, solto seis páginas. Era para serem cinco, mas achei legal recapitular tudo em uma página pra quem não leu o prólogo. Agora, estou tentando trazer mais cores pra narrativa, uma dinâmica maior nas cenas (obrigado ao William Rabello pelo feedback) e ação mais sucinta. E as próximas partes terão outras novidades também. Vejam aí que depois eu comento mais sobre o futuro:
Z-O, o mano mascarado, parte 1
Todo mundo pegou as referências? Ótimo. Como disse no prólogo (que você pode ler aqui, com nota do autor e tudo mais), Z-O também é uma homenagem a um gênero. Que é tosco por natureza e fica mais legal quando não levamos a tosqueira a sério. Melhor ainda: quando esfregamos ela por toda a parte.
Eu divulguei o material na minha página do site Funktoon, de forma a tentar furar a bolha e alcançar mais gente interessada em quadrinhos. Muito porque acredito que quem me segue, geralmente espera que eu fale ou desenhe futebol. Isso tem ficado mais difícil pra mim por conta do trabalho com a Tribuna sobre o Centenário do Athletico, que já me tomou muito tempo e está chegando na fase final.
Enquanto me debatia internamente sobre o objetivo de publicar o impresso de Z-O ou soltar pílulas da história nas redes sociais, cheguei sem querer a um ponto pacífico: é melhor criar interesse com histórias e sacadas curtas contando o arco, do que soltar tudo de uma vez. Assim, consigo trabalhar mais alguns personagens, suas visões de mundo e problemas dentro do mundo de Z-O. Não queria ficar só na narrativa de Caio, porque tem muita gente legal pra aparecer. Como o Jhonlenon, que aparece abraçado com ele ali na primeira página.
Então, vocês podem esperar que regularmente soltarei posts aqui e nas minhas redes com parte da história. Obviamente, aqui na newsletter essas páginas virão com comentários e alguns insights que tive. Espero que gostem ou, mais do que isso, me digam o que acham. A opinião de vocês é importante, mesmo que seja para criticar algo. Valorizo muito cada feedback.
Estou com outras coisas em andamento, mas vou falar apenas quando tiver algo concreto. #descubra
Vamos falar de figurinhas? Está à venda o álbum d’Aquele Boca de 2000
Além do Athletico, estou atualizando a loja na Nuvemshop com mais produtos. Nessa semana, entreguei o álbum de figurinhas do Boca Juniors de 2000, aquele time campeão da Libertadores (não vamos lembrar contra quem, por favor) e do Mundial, com Riquelme e Palermo em grande fase.
Você pode comprar o seu por R$70, aumentar a coleção ou começar uma. Já pensou em uma pastinha com plásticos e os meus álbuns? Claro que não, nem eu tenho, mas seria uma boa. Se não puder ou não quiser comprar, espalhar a palavra já ajuda e vale mais do que a compra, viu?
Estou trabalhando firme nessa linha de equipes de uma temporada específica, não só pelo preço final, mas pela variedade que posso ter de clubes. Abri uma votação nas redes para o próximo álbum e, até o momento, a parcial está dando Vasco de 1998, do centenário e do título da Libertadores. Pretendo, ainda não sei quando, esquematizar um Corinthians 2000, o Palmeiras de 1999 e o Santos de 1963. Tudo vai depender do interesse do público.
E por hoje é só. Leiam Z-O, apoiem os artistas independentes e sejam felizes em suas vidas, se possível trabalhando pouco e conseguindo pagar as contas. O resto é detalhe. Beijos no coração.