#36 - leia o prólogo de Z-O
Está pronta a primeira fase do meu projeto de HQ; confira comigo no replay
Foram meses de ensaio, inseguranças, práticas e técnicas diferentes, mas o negócio nasceu. Lancei ontem, de maneira despretensiosa e gratuita, o prólogo que contextualiza a história e os próximos passos de Z-O, minha primeira HQ autoral.
Não vou entrar muito no mérito de dificuldade, motivações ou inspirações, porque isso já foi tema de uma newsletter anterior, a #33, que você pode ler aqui, ó:
O que venho acrescentar hoje é que, além do prólogo estar pronto, ele traz algumas informações complementares sobre a história, e um guia de personagens que aparecerão no volume 1. Digo isso porque pode ser que você leia só os quadrinhos (15 páginas) e pense: “porra, mas essas pessoas não apareceram ainda!”. É justamente essa a ideia.
Como a história é centrada no Caio e na trajetória dele até entrar no app da Kapow, o que muda consideravelmente os rumos da trama, foquei nesse recorte. E acho bacana se você se der ao trabalho de ler a nota do editor pra entender de que mundo estou falando quando dou a largada nas primeiras páginas.
Essa fase de Z-O foi um bom treino. Porque eu precisava melhorar muito minha técnica pra quadrinhos até que o trabalho final ficasse parecido com o que imaginei. Ainda não cheguei lá e vocês vão notar isso conforme as páginas passam, já que o esforço foi ficando menor. Estudei muitas obras nos últimos meses, peguei referências (o próprio Shotaro Ishinomori, já que comprei todos os mangás do Kamen Rider existentes no Brasil), e esse prólogo já sai um tanto defasado, porque pensei em algo bem mais elaborado pra primeira edição.
Defasado no sentido de que: certas ideias e aplicações só surgiram depois do fechamento, a técnica utilizada ainda não é a que irá sustentar a obra definitiva e, claro, pelo motivo de que pretendo fazer tudo colorido para divulgar nas redes antes da versão impressa. Algumas questões e compromissos me atrasaram um pouco no cronograma, mas foram importantes para que eu não me desse por 100% satisfeito no acabamento. Não tem que ser um trabalho de urgência, mas sim de paciência e qualidade. Fui envolvido completamente por esse trabalho e quanto mais me revoltava com o estado das coisas no planeta, mais insumos eu tinha pra continuar a narrativa.
Dito isso, ouvi de um amigo um feedback bastante relevante acerca dos quadros e da dinâmica das cenas. Vou guardar pra mim, mas saibam que isso terá efeito na versão final. No mais, fico feliz de concluir outra loucura que saiu da minha cabeça, bem fundamentada, coerente e com propósito. O importante pra mim sempre foi fazer coisas, independente do apelo ou do retorno que elas tenham. Não se trata de quebrar a cara quando faço algo pela vontade básica de me expressar. Se vai mudar algo na minha vida ou não, pouco importa. Vale mais atender a instintos e reverenciar as obras que me atravessam/atravessaram no cotidiano.
Com vocês, Z-O, o prólogo. Disponível gratuitamente aqui nesse link do Drive. É só clicar no desenho. Aguardo comentários no e-mail ou em privado. Abraços a todos!